terça-feira, setembro 25, 2007

II Ori-BTT de Monsaraz

Começou a época 2007/2008!
Esta foi a primeira de doze provas da Taça de Portugal de Ori-BTT.

Em representação do Clube de Montanhismo da Guarda eu e o meu amigo Coelho decidimos que este ano iríamos participar nestas provas da Federação Portuguesa de Orientação. Assim, eu participo no escalão H21A e o Coelho em H35A.

Na nossa opinião ainda temos bastantes arestas a limar para melhorar as nossas participações. Mas o que interessa além da forma física, é mesmo identificar os erros e as decisões menos boas e aos poucos corrigi-las.

A organização desta prova esteve a cargo da Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA). No sábado de tarde, realizou-se a prova de distância longa e no domingo de manhã realizou-se a prova de distancia média.

Resultados parciais de sábado
Resultados parciais de domingo
Classificação final


A minha Lolita junto a carrinha do Coelho (personalizada).


Coelho no inicio da prova de domingo.


Eu a caminho do controlo final.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Uma boa nocturna!

Os meus companheiros habituais destas andanças (nocturnas), por diversas razões, não poderam aparecer. Mas, apareceram para pedalar (vindos da Covilhã), o Pedro Sousa e o Miguel Rato e também apareceu o companheiro do pedal de à 14 anos atrás (dos tempos da escola secundária) o meu grande amigo meu Pedro Lopes mais conhecido por Pedro Lx. Aos anos que não pedalava com este gajo. Já desde os tempos em que eu andava com uma Orbita MTB 400 e ele tinha uma Trek 83o Antelope (penso que não me enganei) que não pedalávamos os dois.

A voltinha foi boa, rendeu 35 Kms, 2 furos e algumas arranhadelas das silvas. Fomos para os lados de Vila Fernando e claro que fomos terminar à Torre de Menagem.

Aqui ficam duas fotos captadas pelo excelente e espectacular telemóvel do Pedro Sousa aquando da chegada a Monte Barro.


Miguel, Pedro Lx e eu.


Miguel, Pedro Lx e Pedro Sousa.

segunda-feira, setembro 03, 2007

GR22: Linhares da Beira - Piodão - Castelo Novo

Que fim de semana ....

Em vez de irmos parar à confusão do Red Air Race no Porto como estava combinado, decidimos quase em cima do fim de semana fazer as duas potentes etapas da GR22. Sábado faríamos de Linhares da Beira ao Piodão e domingo do Piodão até Castelo Novo.

Em termos de logística, o Koelhone fez a reserva para sábado de um quarto triplo na estalagem do Inatel no Piodão, cravámos o meu primo Pedro para nos levar sábado a Linhares da Beira e nos ir buscar domingo a Castelo Novo.

E assim foi, sábado às 7:15 já o Pedro nos estava a levar para Linhares da Beira e às 8:15 já estávamos de saída desta linda terra.


O gajo que nos aturou sábado de manha e domingo a tarde.


Preparação para o arranque.


Eu, o Coelho e o Mané em Linhares da Beira.

Depois da calçada romana, a chegar a Figueiró da Serra.

Logo de inicio acrescentámos mais qualquer coisa ao percurso, pois como não tínhamos marcas, facilitámos e quando demos conta estivávamos em Figueiró da Serra. Era desnecessário descer tanto, mas rapidamente subimos, de forma a apanhar novamente o trilho.

Deixando Linhares da Beira.

A subida para o caminho da crista que vem da Cabeça Alta para a Portela de Folgosinho, foi feita na encosta Norte do monte onde está marco geodésico S. Domingos. Passámos pelas Minas dos Azibrais que tantas vezes sobrevoamos de parapente nos dinâmicos de fim de tarde "à Linhares da Beira". O primeiro abastecimento foi junto ao tanque de água de apoio ao combate a incendios que fica nesta encosta do S. Domingos.


Mané e Coelho à saída das Minhas dos Azibrais.


Koelhone a contemplar a paisagem.


Vai um mergulho?


Vista sobre a encosta e descolagem de Linhares.
Já na crista desta montanha e porque a subida ainda não ia a meio, continuámos em direcção à Portela de Folgosinho passando obviamente pela tão pouco conhecida Cabeça do Faraó. E claro, em vez de começar a descer para Folgosinho, virámos à esquerda para apanhar o caminho que passa ao lado de S. Tiago e nos leva à Santinha.


Vista sobre S. Tiago, Santinha e Folgosinho.


Mané a descer para a Portela de Folgosinho.


A tentar recuperar o meu lanche ...

Rolando na encosta por cima de Folgosinho.


De novo a subir.

Abastecimento por baixo de S. Tiago.

Mané a passar por um bonito miradouro.

Vista sobre o vale.


Ao longe a cidade de Viseu.


A continuação da subida.


Ainda antes de S. Tiago.

Mané e Coelho a caminho da Santinha.


Mané a chegar à Santinha.

Coelho quase a chegar à Santinha e eu depois da Santinha.
Valente subida esta que já não me lembrava de a fazer ..... neste sentido.


Vista sobre o Vale do Mondego e Sra da Assedasse.


Do mesmo local avista-se Belmonte.


Vista sobre o Maciço Central da Serra da Estrela.


Da Santinha, seguiu-se o Malhão e chegámos à estrada nacional que liga Manteigas a Gouveia. Passava um bocado da uma da tarde e como aqui estávamos, fomos comer a verdadeira sandes mista ao Mondeguinho. A verdade é que já vínhamos todos a pensar nas sandochas desde Linhares da Beira. Ainda encontrámos um grupo de companheiros do pedal de Valladolid, que andavam a passear em bicicleta de estrada pela Serra da Estrela.
Já mais bem tratados de estômago, fomos encher os reservatórios da água com água da nascente do Rio Mondego, que por sinal, foi das águas mais saborosas e mais fresquinhas que apanhámos no caminho.


Na direcção da casa (abandonada) dos Serviços Florestais.

Koelhone e Mané a caminho do Malhão

Dormindo a sesta no Mondeguinho.

Voltámos ao caminho e dirigimo-nos à Barragem do Lagoacho pelo Vale do Rossim. Depois de atravessarmos o pontão, o caminho a seguir nem parecia caminho, pois estava tudo muito escavacado é cheio de mato. Dali até ao estradão que passa ao lado do canal de água desta barragem demorámos 15 minutos a subir e a descer da bike constantemente.


Vale do Rossim.


Dormindo a sesta no Vale do Rossim.

Avistando o Sabugueiro.


Entre a Barragem do Vale do Rossim e a Barragem do Lagoacho.

A chegar ao Lagoacho.

Passando um dos pontões desta barragem.


Vista sobre a barragem.

Um dos degraus deste caminho.


Mané a apreciar as vistas.


Zona de caminho ruim.


Deixando a pior zona do caminho.
A parte para "descansar" veio a seguir. Rolou-se uns Kms até à estrada de alcatrão que vai de Seia para a Torre e subimos por alcatrão até à Lagoa Comprida. Aqui fizemos mais um abastecimento antes de começar a grande descida para a Vide. Para o dia de hoje tínhamos duas grandes subidas e a que tínhamos acabado de fazer desde Linhares até à Lagoa comprida era uma delas.


Caminho que acompanha o canal.

Ao lado da estrada a Barragem do Covão do Curral.


Deixando a Lagoa Comprida.

Seguiu-se a descida para a Portela do Arão, que infelizmente foi alcatroada este ano e da Portela do Arão até à Vide foi praticamente quase sempre em terra.
Esta grande descida, talvez a maior da GR22 (neste sentido) rendeu cerca de 20 Kms onde deu para tudo, velocidades malucas, abanar o esqueleto todo, etc, ...


Uma pontinha de Loriga.


Já depois da Portela do Arão, vista sobre a Serra da Estrela.

Eu durante a descida para a Vide.


Mané e Coelho na descida para a Vide.

Na Vide voltámos a parar pois estávamos prestes a começar a outra grande subida do dia.


Reflexos da Vide

Abastecimento na Vide.
(Será que a concorrência não arranja umas T-Shirts?)

Nestas voltas não conta somente por onde se sobe. O estado do caminho é um factor muito importante para que o desenrolar da etapa, corra da forma mais semelhante ao planeamento efectuado.

A subida para sair da Vide é bastante violenta, pois tem zonas de inclinações bastante acentuadas. Basta dizer que começámos a subir o monte Colcurinho e quase fomos à capela da Nª Sra das Necessidades.



Uma pequena subida logo a seguir à Vide.


Continuando a subir deixando para trás a Serra da Estrela.


Vista sobre a zona industrial de Oliveira do Hospital.


Descansando e contemplando as vistas.


Monte Colcurinho.


E dura ...

Ao longe o marco geodésico de 1ª grandeza, São Pedro do Açor.

Existem dias que o objectivo começa a avistar-se cedo, mas este não era um desses dias. Já depois de terminar a subida e já se rolar ao longo da encosta, Piodão ..... nem vê-lo. Já desde a Lagoa Comprida que avistávamos o marco geodésico do São Pedro do Açor, mas o Piodão que fica situado na encosta a Oeste deste marco só o vimos mesmo quando estávamos praticamente a chegar.


Rolando antes de descer para o Piodão.


Finalmente, avistando o Piodão.
Assim que chegámos e como já eram 19:00, fizemos o check-in na estalagem, arranjámos lugar para guardar as bikes, tomámos banho e jantámos.
Para esticar as pernas fomos fazer um passeio a pé até ao Piodão pelo percurso da escola primária. Demos por lá uma volta, tomámos um cafezito e regressámos à estalagem para descansar dos 85 Kms percorridos.


Bem instalado durante um merecido descanso.

Vistas do quarto.


Durante o jantar.


Piodão à noite.


Durante o café.


Igreja matriz do Piodão.

Domingo, foi mais um grande dia. Devido à zonas que iríamos atravessar, tínhamos uma ligeira impressão que ia ser um dia duro, o que se veio a confirmar. Muito desnível para vencer e o dia acabou por ser mais quente que o de sábado.


Estalagem.


Estalagem.


Ao longe o marco geodésico São Pedro do Açor.

Depois de nos abastecer-mos no pequeno almoço servido na estalagem, fomos buscar as biclas e fizemo-nos ao caminho que começava com uma boa subida. Logo para começar o dia, 500 metros de desnível para vencer nos primeiros 5 ou 6 Kms.


Foto da partida de domingo.


Deixando o Piodão.


Piodão.


Continuando na primeira subida do dia.


De novo o São Pedro do Açor.


Koelhone e Mané.

Assim que chegámos ao alto do Tojo, reconheci logo algumas partes do caminho onde à uns bons anos vim ver o Rally de Portugal Vinho do Porto.


Alto do Tojo.


Montanhas.


Mané.


E mais montanhas.

Eólicas ...

Daqui fizemos a descida de alcatrão que nos levou à Fornea. Engraçado que tinha comentado no dia anterior que a Adélia, a minha família da Benfeita (ver: Travessia Estrela-Açor) era da Fornea, mas eu só conhecia a terra de nome, nem sabia ao certo onde era.


Entrada na Fornea.

Aldeia de Fornea.

Na Fornea já tínhamos gasto as reservas de água e parámos numa fonte para abastecer. Continuámos e chegámos à Covanca, mais uma terra que somente conhecia de nome. Aqui já se avistava a subida seguinte que tínhamos de fazer. Era nada mais nada menos que na encosta Noroeste da Serra da Cebola que gramámos no ano passado na Travessia Estrela-Açor. Durante esta subida de alcatrão (a nossa sorte) conseguimos avistar a Barragem do Alto Ceira.


Covanca.

A subida acabou no mesmo cruzamento onde no ano passado durante a Travessia Estrela-Açor, descemos da Serra da Cebola. Resumindo, daquele cruzamento já fomos a estes caminho todos, pois já descemos o que vem dos 1400m da Cebola (no ano passado), já subimos o que vem da Covanca (acabado de subir), já descemos para Camba e Porto da Balsa (no ano passado) e iamos agora seguir o que faltava, o que vai para Meãs e Dornelas do Zêzere.


De novo aqui ...


Ao fundo o ponto mais alto da Serra da Cebola.

Seguimos por meia encosta e praticamente quando vimos a Barragem de Santa Luzia, começámos a descer o caminho que nos levou às Meãs. Recordo-me perfeitamente desta zona da Barragem de Santa Luzia, Cabril, etc quando acompanhava o meu pai em trabalho para estes lados.


A entrar de novo em terra.


Koelhone.


Barragem de Santa Luzia.


Chegada às Meãs.

Já nas Meãs, depois de já termos pedalado e subido bastante reparámos que nem 30 Kms tínhamos. O dia estava a render e prometia. Como já passava do meio dia aproveitámos para procurar um tasco e fazer um abastecimento.


Abastecimento nas Meãs.

A subida a seguir às Meãs era bastante acessível, somente o calor é que já começava a fazer estragos pois nem uma brisa corria. Passámos por cima de São Jorge da Beira (outrora Cebola) e fomos pedalando por entre as minas abandonadas das Minas da Panasqueira.


São Jorge da Beira e Panasqueira.


Cruzamento para ...
Assim que avistámos a Barroca Grande, apanhámos outra encosta e começámos a descer para Dornelas do Zêzere, onde fizemos um bom abastecimento e fizemos um pequeno desvio para ir buscar água.


Barroca Grande.


Uma das poucas marcas do dia.


Chegada a Dornelas do Zêzere.

O trio BTTistico no abastecimento em Dornelas do Zêzere.


Trek vs Zundapp.


A Lolita à beira do Rio Zêzere.

Rio Zêzere.

À espera que o reservatório da água encha.


Águinha da boa.


Meia hora para encher três reservatórios.

Se o dia já estava quente, mas quente ficou. Aguardava-nos mais 700 metros de desnível para vencer durante a altura mais quente do dia.

Entre a Serra do Açor e a Serra da Gardunha, passámos pela Serra da Maúnça agora infestada de aerogeradores. Este parque eólico à semelhança de muitos outros torna-se agora miradouro dos domingueiros da região. Provavelmente estes caminho de terra que percorrem estas cristas da montanha têm mais transito que a própria estrada de alcatrão. Enfim ....


Erada à vista.

Mané e Coelho.

Se existem troços da GR22 onde as marcações já se vêm mal, estas zonas estão uma lástima por duas razões: os incêndios que por aqui deflagraram queimaram florestas, pinhais e com eles desapareceram as marcas juntamente com as árvores; as marcações das pedras também são uma raridade por aqui, pois os caminhos foram alargados e as pedras que tinham as marcações desapareceram também.

Por estas bandas já se avistava a Serra da Gardunha e as antenas que ficam por cima de castelo Novo, mas ainda estávamos do lado oposto da encosta.


Serra da Gardunha.


O sobe e desce da crista da montanha.

Assim que saímos deixámos para trás as ventoinhas, começámos a descer. Mas em vez de descermos para a chegada, descemos para a Partida. Nesta aldeia (Partida) encontrámos o meu primo Pedro que já vinha ao nosso encontro. Estávamos com 70 Kms e fizemos aqui mais um abastecimento. Desde Dornelas do Zêzere que não encontrávamos nenhuma aldeia. De Partida, seguimos para Pereiros, Casal da Fraga e São Vicente da Beira.


Pedalando sobre as cristas das montanhas.

Muito por onde ir ...
Mais à frente entrámos numa zona onde já tinha pedalado e que nos levou ao Louriçal do Campo. Apesar desta parte ter sido rápida pois era bastante rolante, no Louriçal fizemos o ultimo abastecimento. O Pedro também apareceu, mas seguiu para Castelo Novo.

O dia começava a ficar com pouca luz. Arrancámos em direcção à Soalheira e a um bom ritmo entrámos em Castelo Novo.


Chegada a Castelo Novo.


Tiaguss, Mané e Koelhone [at] Castelo Novo.

Que dia ...
Que fim de semana ...

No total este fim de semana rendeu 180 Kms e mais de 5000 metros de desnível acumulado. Um bom fim de semana de BTT puro e duro.

Este fim de semana também merece um vídeo, mas para já aqui fica este ...


E como o prometido é devido aqui fica o vídeo final...