domingo, outubro 28, 2007

II Ori-BTT do CPA

Este fim de semana eu e o Coelho, descemos até ao Alentejo para participar em mais uma prova de Ori-BTT a contar para a Taça de Portugal da modalidade. Para esta prova organizada pelo Clube de Praças da Armada, o Clube de Montanhismo da Guarda fez-se representar por três sócios que participaram em três diferentes escalões: eu participei em H21A, o Coelho em H35A e o Matias em H40A.

Sábado foi o dia que melhor me correu desde que participo no meu escalão de competição. A apontar somente uma ou outra hesitação, que no fim deu a mais uns 2 Kms do que a melhor opção e acabei por fazer um bom tempo.

Domingo já foi um bocado pior. Comecei bem, fiz rapidamente as primeiras 5 balizas mas depois tomei uma serie de más decisões graças a me ter precipitado e analisado o mapa à pressa. E neste tipo de prova estas más decisões pagam-se caro.

A prova do Coelho correu dentro da normalidade no sábado e no domingo à semelhança do que aconteceu comigo correu bem pior. O curioso do domingo de prova é que andámos "às aranhas" no mesmo local e até nos encontrámos lá. Depois da prova enquanto trocávamos impressões de-mos conta que tínhamos cometido o mesmo erro nessa mesma zona.

Coelho a verificar o equipamento antes da prova.

O Matias só pode participar no sábado, mas nem o vi. Quando chegámos ao local já ele estava em prova e quando eu acabei já ele tinha ido embora. A ver se nos encontramos na próxima!

Os resultados obtidos, na classificação geral desta prova foram os seguintes:
- Em H21A, Tiago Lages, 18ª posição;
- Em H35A, Paulo Coelho, 24ª posição;
- Em H40A, António Almeida, 29ª posição.

Eu e o Coelho junto à chegada no domingo.


Links:
- Página da prova;
- Resultados de sábado;
- Tempos parciais de sábado;
- Resultados de domingo;
- Tempos parciais de domingo;
- Classificação geral;


domingo, outubro 21, 2007

III Passeio BTT - Trilhos da Raia


Depois do espectacular concerto de Billy Cobham, ontem no Teatro Municipal de Vila Real, nada como umas horitas de sono para começar o dia seguinte a pedalar.

A minha ida aos Trilhos da Raia este ano esteve em risco por causa deste senhor! Quando soube da vinda dele a Portugal, tratei logo de comprar bilhete, o que de certa forma inviabilizava a ida no dia seguinte até Idanha-a-Nova. Mas como iam lá estar mais companheiro do pedal conhecidos e o Mané ia sozinho daqui da Guarda, resolvi à ultima da hora inscrever-me nem que tivesse de ir de directa e fazer somente os 40 Kms.

Felizmente não foi preciso! Às horas que cheguei de Vila Real, deu para dormir umas horitas e às 6:30 já estava a sair de casa com o Mané em direcção à área de serviço do Fundão na A23, onde ficámos de nos encontrar com o Adriano, o Luís Afonso e mais um Luís amigo do Adriano, agora nosso amigo também.

Se no ano passado já chegamos fora de horas e estava um dilúvio autêntico, este ano foi o contrário, o dia estava soalheiro e chegamos a tempo de tratar das coisas nas calmas , 5 estrelas.


Malta nos preparativos antes do arranque.


Luís Afonso a dizer: "É!" e o Adriano.

Lá arrancámos os 5 no meio dos cerca de 300 BTTistas (segundo o que ouvi dizer).

O dia estava fabuloso e tivemos a oportunidade de observar paisagens fantásticas. As primeiras foram logo quando chegámos à Barragem Marechal Carmona. Parámos um pouco para registar o momento e para colocar as máquinas fotográficas à mão.


Pelas margens da barragem.


Mais um cenário bonito para começar a volta.


Luís, Adriano e Luís Afonso.


A malta a desfrutar a paisagem.

De novo ao caminho ...
Ainda nas margens da barragem encontrámos um casal participante que vinham somente numa bicicleta. Dava gozo ver a cumplicidade destes dois a pedalar. Andei com eles bastante tempo e do que vi, deu para perceber que já são muito quilómetros a pedalar juntos.


Rolando pelas margens da barragem.


As bonitas paisagens com muito azul e verde nesta zona.


Mais participantes (reparem na sombra da foto da esquerda) .

Ainda com muitos participantes juntos entrámos numa subida um pouco técnica e como havia bastante pessoal a subir a pé, o grupo partiu-se. Eu e o Mané quando chegámos ao cimo da subida ainda fomos rolando mais devagar para ver se reagrupávamos com o resto do pessoal, mas não deu.


Inconfundível Monsanto.


Mané.


Eu.

Uns quilómetros à frente já viamos melhor a aldeia de Monsanto. Esperava-nos uma calçada romana para subir, mas não era a mesma da semana passada, dessa íamos descer parte dela.


A chegar ao inicio da calçada.

Nestes eventos de Idanha-a-Nova encontram-se muitos companheiros do pedal. Uns que já vamos conhecendo de frequentar estas paragens e outros que conhecemos do dia a dia. Antes de começar a calçada romana encontrei mais um ...


Sr. Enfermeiro companheiro do pedal Cameira.

A calçada romana era das boooooas! :)
Tive sorte de não apanhar muita gente à frente durante a subida e as que apanhei davam sempre espaço para passar. Inclusive, um companheiro que montava uma GT, enquanto eu seguia na roda dele caiu e no imediato levantou-se e desviou-se para o lado de forma a não prejudicar subia a pedalar. Não era preciso tanto, mas foi uma atitude de louvar e que demonstra o bom ambiente do evento. À excepção de um pé no chão mais à frente por causa de um desiquilibrio originário de uma pequena descoordenação com outro companheiro, a calçada foi feita até ao abastecimento sempre a pedal.



Mané a chegar ao abastecimento.


Subida já dentro de Monsanto.

A saida de Monsanto também foi por uma calçada romana. Foi curta, mas o suficiente para abanar o esqueleto.


Eu e Mané a sair de Monsanto já depois do abastecimento.

De Monsanto rumámos a Idanha-a-Velha. Como passámos em Monsanto e iríamos passar em Idanha-a-Velha sempre pensei que fossemos repetir bastante os trilhos do fim de semana passado. Repetimos alguns, mas não muitos e os que repetimos foi em sentido contrário.


A cortada à direita que mais deu que falar.

Ainda deu para esmurrar os cromados. Na zona de descida perigosa, fez-se bem a parte difícil e na parte mais acessível capotei numa má escolha de qual pedra pisar. Felizmente, não foi nada de especial.


Ponte na chegada a Idanha-a-Velha.


Abastecimento em Idanha-a-Velha.


Mané e vestígios do tralho na Lolita.

Depois de Idanha-a-Velha, o destino foi de novo a Barragem Marechal Carmona, mas desta vez iríamos circular pelo outro lado da barragem, passando pela zona do parque de campismo.


Mais pessoal a caminho da barragem.


Eu e os gansos.


Pela margem da barragem.

Aqui faltava somente descer à linha de água a jusante do paredão da barragem e a ultima subida do dia em direcção ao planalto de Idanha-a-Nova.


O imponente paredão da Barragem Marechal Carmona.


Posto de controlo no fim da subida da barragem.


Mané a chegar ao controlo.

E lá chegámos! O cheirinho do porco no espeto já perfumava o ambiente. Voltámos a encontrar o Rui Paulo que se tinha inscrito nos "Porco no Espeto - Trilhos da Raia", que aproveitámos para cravar a foto final. Faltou cá o amigo #$%poias de mierdia para fazer o trio que muitas aventuras pedalantes tem feito ultimamente.


Tiago, (espaço do Coelho) e Mané.

O almoço como já nos habituaram para estas paragens estava muito bom e como não podia deixar de ser a ementa foi porco no espeto. Uma delicia ...


No fim do almoço.

Um bom percurso, na companhia de pessoal 5 estrelas! Ainda passamos por Castelo Branco para beber um cafezinho com o Rui Costa e com o casal Taborda. Antes de rumarmos cada um para o seu canto ainda fomos babar-nos para uma pista de slot racing do cunhado do Adriano, simplesmente espectacular!

E a próxima BTTada é ................. algures por aí! Logo se combina!!!

Estreia da bicla nova

Não, não fui eu! A minha mana é que deixou a antiga (e grande) Giant Coldrock e passou a andar com uma bicicleta à medida, uma bonita Trek 4300, que à excepção do adaptador para o travão de disco traseiro, não deu muito trabalho a montar.

Aqui fica o registo da voltinha que eu, o Mané, a Catarina e a Dulce demos no domingo passado para os lados de Monte Barro, Gata e Sequeira.


Catarina e Dulce.


Mané e eu na Gata.

Dulce e Catarina antes da subida para a Sequeira.


domingo, outubro 14, 2007

GR22: Castelo Novo - Idanha-a-Velha - Monsanto


O dia não começou da melhor maneira, depois de uma semana difícil e com poucas horas dormidas, sábado precisava mesmo era de dormir. E quase conseguia .....

Eu, o Mané e o Coelho tínhamos combinado fazer esta etapa da GR 22 e a logística era simples, apanhávamos o comboio regional para o apeadeiro de Castelo Novo, dava-mos a volta e no fim o meu pai iria-nos buscar a Monsanto.

Não ouvi o despertador tocar e acordei com o Mané pronto à porta de casa às 7:00, para irmos apanhar o comboio, pois este não espera por ninguém. Saí da cama a correr, sem saber se tinha tudo o que precisava rumámos à estação.

Apanhámos a moderna automotora que há uns anos substituiu a antiga "princesinha do agreste" e lá fomos nós. Na Covilhã ainda houve tempo para duas entregas "suspeitas" na estação e só voltamos a sair da carruagem no apeadeiro de Castelo Novo na Atalaia do Campo.


Aproveitar a viagem para dormir mais um bocado.


Koelhone a apreciar a linha da beira baixa.

Como gostamos de fazer as coisas bem feitas, saímos do comboio e fomos mesmo até Castelo Novo repetindo a última parte que fizemos aquando da etapa Piodão-Castelo Novo e sabendo que o iríamos repetir outra vez pois esta etapa do dia iria passar à porta do apeadeiro onde estávamos.

A etapa de hoje é muito acessível, pois além de ter pouco mais de 60 Kms em termos de desnível só há a referir a subida à aldeia de Monsanto.

Apesar do amanhecer frio na Guarda o dia ficou muito bom para pedalar. A etapa de hoje era tão plana que desde que começámos ate que acabámos andámos quase sempre a ver o objectivo, Monsanto.

Às 10:30 estávamos a sair de Castelo Novo, descemos o caminho até à Atalaia do Campo e seguimos em direcção à Aldeia de Santa Margarida sempre com direito a bonitas paisagens.


Castelo Novo.


A deixar a Serra da Gardunha.


Coelho.


Sempre com Monsanto à vista.


Mané.


Coelho e eu a pedalar.


Verificando o percurso.


Procurando mais marcas.


Marcas da GR 22.


Sacos de plástico pendurados nas giestas?? Para quê?? Alguém explica??


Os pastos verdinhos.


A chegar à Aldeia de Santa Margarida.

Quando demos conta já estávamos a passar em Proença-a-Velha. Ainda passamos no Largo Inácio Pinto da Rocha para ver se andava por lá outro Pinto da Rocha, mas não vi por lá vestígios. Petiscamos no café da aldeia e seguimos viagem.


Busted by Mané.


Proença-a-Velha.


Mané com o Coelho na mira.


Pelourinho de Proença-a-Velha.

A saída de Proença-a-Velha é em alcatrão pela estrada nacional 239, mas depressa entramos de novo em terra e mais depressa ainda chegámos a Idanha-a-Velha. Ficámos os três muito surpreendidos com esta aldeia histórica e com o seu património arquitectónico. Foi a primeira vez que vistamos esta aldeia e certamente que não será a última.


A sair de Proença-a-Velha.


De novo Monsanto à vista.


De novo os portões para o gado não sair.


À entrada de Idanha-a-Velha.


Muralhas de Idanha-a-Velha.


A antiga Sé catedral de Idanha-a-Velha.


Aproveitando a sombra.


Um dos baptistérios à porta da Sé.


Ruinas da antiga egitania.


Eu, o Mané e o Coelho.


Várias peças de um puzzle.


As mesmas peças.


As mesmas peças catalogadas.


Dentro da Sé.


Dentro da Sé.


As biclas à sombra de um antigo lagar de azeite.


Lagar de azeite após restauro.


Curiosidade.


A zona das mós.


Alguém me sabe dizer que horas são?

Depois de Idanha-a-Velha entrámos numa zona de eucaliptos e por lá andámos alguns quilómetros. Aqui demos conta de uma pequena alteração desta grande rota, o caminho entrava por um portão de uma propriedade agrícola fechada a cadeado. Como na altura estava aberto, entrámos, atravessámos e falámos inclusive com o proprietário. A rota agora está marcada num caminho que contorna esta propriedade, mas como não vimos as marcas no cruzamento seguimos e ainda deu para fazer o caminho original.


Deixando Idanha-a-Velha.


Marcações nos eucaliptais.


Mané por entre os eucaliptos.


Eu e o Coelho com Monsanto à vista.


Coelho e eu.

A paragem seguinte foi junto à capela da Senhora da Azenha já mais perto de Penha Garcia do que de Monsanto.

Vista sobre Penha Garcia.


Pedalando na planície.


Nossa Sra. da Azenha.


Cruzeiro junto à Nossa Sra. da Azenha.


Para os lados de Penha Garcia.


A caminho de Monsanto.

Eis que chegamos ao sopé de Monsanto, esperava-nos a potentissima subida em calçada romana até à aldeia propriamente dita. E já na aldeia mais uma potente subida até ao castelo.


Mané a chegar e abastecer, com a montada do Coelho no lugar certo.


Incidente de percurso.


Será esta calçada romana boa para endireitar as costas?

Só mesmo uma etapa fácil para se chegar aqui com vontade de subir isto a pedalar.


E já em Monsanto subir mais isto para o castelo.

As vistas junto ao marco geodésico são simplesmente espectaculares. Recomenda-se vivamente a visita!


Chegada ao castelo.


Dentro das muralhas.


As vistas ...


Mais vistas ...


Vista sobre Monsanto.


Eu nas muralhas do castelo.


Coelho e Mané nas muralhas do castelo.


Monsanto e o marco geodésico dentro do castelo.


Fotografia do trio.

Às 17:30 já estávamos com o meu pai e com a minha irmã junto à torre do relógio. Montámos as barras, arrumámos as biclas e lá fomos nós até à Guarda. Para acabar melhor o dia nada como um bom "jantar felizarda" na companhia de amigos e do primos todos (grande e pequenos).


Mané e Coelho, o meu pai, a minha irmã e eu.


Arrumando as tralhas para rumar à Guarda.

Aqui fica mais um vídeo feito à pressa, com algumas imagens de mais um dia 5 estrelas.