domingo, outubro 14, 2007

GR22: Castelo Novo - Idanha-a-Velha - Monsanto


O dia não começou da melhor maneira, depois de uma semana difícil e com poucas horas dormidas, sábado precisava mesmo era de dormir. E quase conseguia .....

Eu, o Mané e o Coelho tínhamos combinado fazer esta etapa da GR 22 e a logística era simples, apanhávamos o comboio regional para o apeadeiro de Castelo Novo, dava-mos a volta e no fim o meu pai iria-nos buscar a Monsanto.

Não ouvi o despertador tocar e acordei com o Mané pronto à porta de casa às 7:00, para irmos apanhar o comboio, pois este não espera por ninguém. Saí da cama a correr, sem saber se tinha tudo o que precisava rumámos à estação.

Apanhámos a moderna automotora que há uns anos substituiu a antiga "princesinha do agreste" e lá fomos nós. Na Covilhã ainda houve tempo para duas entregas "suspeitas" na estação e só voltamos a sair da carruagem no apeadeiro de Castelo Novo na Atalaia do Campo.


Aproveitar a viagem para dormir mais um bocado.


Koelhone a apreciar a linha da beira baixa.

Como gostamos de fazer as coisas bem feitas, saímos do comboio e fomos mesmo até Castelo Novo repetindo a última parte que fizemos aquando da etapa Piodão-Castelo Novo e sabendo que o iríamos repetir outra vez pois esta etapa do dia iria passar à porta do apeadeiro onde estávamos.

A etapa de hoje é muito acessível, pois além de ter pouco mais de 60 Kms em termos de desnível só há a referir a subida à aldeia de Monsanto.

Apesar do amanhecer frio na Guarda o dia ficou muito bom para pedalar. A etapa de hoje era tão plana que desde que começámos ate que acabámos andámos quase sempre a ver o objectivo, Monsanto.

Às 10:30 estávamos a sair de Castelo Novo, descemos o caminho até à Atalaia do Campo e seguimos em direcção à Aldeia de Santa Margarida sempre com direito a bonitas paisagens.


Castelo Novo.


A deixar a Serra da Gardunha.


Coelho.


Sempre com Monsanto à vista.


Mané.


Coelho e eu a pedalar.


Verificando o percurso.


Procurando mais marcas.


Marcas da GR 22.


Sacos de plástico pendurados nas giestas?? Para quê?? Alguém explica??


Os pastos verdinhos.


A chegar à Aldeia de Santa Margarida.

Quando demos conta já estávamos a passar em Proença-a-Velha. Ainda passamos no Largo Inácio Pinto da Rocha para ver se andava por lá outro Pinto da Rocha, mas não vi por lá vestígios. Petiscamos no café da aldeia e seguimos viagem.


Busted by Mané.


Proença-a-Velha.


Mané com o Coelho na mira.


Pelourinho de Proença-a-Velha.

A saída de Proença-a-Velha é em alcatrão pela estrada nacional 239, mas depressa entramos de novo em terra e mais depressa ainda chegámos a Idanha-a-Velha. Ficámos os três muito surpreendidos com esta aldeia histórica e com o seu património arquitectónico. Foi a primeira vez que vistamos esta aldeia e certamente que não será a última.


A sair de Proença-a-Velha.


De novo Monsanto à vista.


De novo os portões para o gado não sair.


À entrada de Idanha-a-Velha.


Muralhas de Idanha-a-Velha.


A antiga Sé catedral de Idanha-a-Velha.


Aproveitando a sombra.


Um dos baptistérios à porta da Sé.


Ruinas da antiga egitania.


Eu, o Mané e o Coelho.


Várias peças de um puzzle.


As mesmas peças.


As mesmas peças catalogadas.


Dentro da Sé.


Dentro da Sé.


As biclas à sombra de um antigo lagar de azeite.


Lagar de azeite após restauro.


Curiosidade.


A zona das mós.


Alguém me sabe dizer que horas são?

Depois de Idanha-a-Velha entrámos numa zona de eucaliptos e por lá andámos alguns quilómetros. Aqui demos conta de uma pequena alteração desta grande rota, o caminho entrava por um portão de uma propriedade agrícola fechada a cadeado. Como na altura estava aberto, entrámos, atravessámos e falámos inclusive com o proprietário. A rota agora está marcada num caminho que contorna esta propriedade, mas como não vimos as marcas no cruzamento seguimos e ainda deu para fazer o caminho original.


Deixando Idanha-a-Velha.


Marcações nos eucaliptais.


Mané por entre os eucaliptos.


Eu e o Coelho com Monsanto à vista.


Coelho e eu.

A paragem seguinte foi junto à capela da Senhora da Azenha já mais perto de Penha Garcia do que de Monsanto.

Vista sobre Penha Garcia.


Pedalando na planície.


Nossa Sra. da Azenha.


Cruzeiro junto à Nossa Sra. da Azenha.


Para os lados de Penha Garcia.


A caminho de Monsanto.

Eis que chegamos ao sopé de Monsanto, esperava-nos a potentissima subida em calçada romana até à aldeia propriamente dita. E já na aldeia mais uma potente subida até ao castelo.


Mané a chegar e abastecer, com a montada do Coelho no lugar certo.


Incidente de percurso.


Será esta calçada romana boa para endireitar as costas?

Só mesmo uma etapa fácil para se chegar aqui com vontade de subir isto a pedalar.


E já em Monsanto subir mais isto para o castelo.

As vistas junto ao marco geodésico são simplesmente espectaculares. Recomenda-se vivamente a visita!


Chegada ao castelo.


Dentro das muralhas.


As vistas ...


Mais vistas ...


Vista sobre Monsanto.


Eu nas muralhas do castelo.


Coelho e Mané nas muralhas do castelo.


Monsanto e o marco geodésico dentro do castelo.


Fotografia do trio.

Às 17:30 já estávamos com o meu pai e com a minha irmã junto à torre do relógio. Montámos as barras, arrumámos as biclas e lá fomos nós até à Guarda. Para acabar melhor o dia nada como um bom "jantar felizarda" na companhia de amigos e do primos todos (grande e pequenos).


Mané e Coelho, o meu pai, a minha irmã e eu.


Arrumando as tralhas para rumar à Guarda.

Aqui fica mais um vídeo feito à pressa, com algumas imagens de mais um dia 5 estrelas.


1 comentário:

O quarteto disse...

Grandes malucos! Deve ter sido um passeio fantástico. Agora percebo porque estavam tão frouxos nas caipirinhas :)))