domingo, dezembro 26, 2010

Adorar o menino


Hoje foi dia de ir adorar o menino.
Durante a semana vi na televisão que numa aldeia dos arredores de Pinhel, o Pereiro, tinha construído um presépio com um tamanho acima do comum. A ideia da visita ficou no ar e a habitual voltinha  da manhã de domingo ficou marcada para mais cedo.

Tal como os três reis magos, nós (eu, Joca e Mané), três BTTistas da cidade mais alta saímos de casa ainda a ver não uma mas algumas estrelas no céu. A estação meteorológica cá de casa marcava à saída....


.... 5.4 graus negativos que com a brisa que corria na rua (wind chill) era como se estivéssemos a gramar os 6 graus abaixo de zero.

No Parque Urbano do Rio Diz (PURD) o cenário era este.....tudo muito branquinho e muito luzidio, tal era a camada de geada :).


As 7:30 arrancámos na direcção da Arrifana, até lá chegar, paramos inúmeras vezes, pois tudo arrefecia. Os pés, as mãos por vezes não se sentiam e a malta sofreu um bocado nestes primeiros Kms.


Cedo dei por falta da água. Eu bem que a levei, mas o tubo do camelbak estava em pedra e agua nem uma pinga. O próximo upgrade,  terá que ser um tudo revestido para não voltar a acontecer.

Fotografias em andamento, simplesmente não as há. O frio foi tanto que só aquando das paragens é que dava para tirar a máquina cá para fora. Nessas paragens que tudo que estava molhado, passava a gelo...



Da Arrifana, fomos a Gonçalbocas, Montes, Ribeira dos Carinhos, Toito, Penhaforte, Lamegal, Carvalhal da Atalaia e só depois o Pereiro.



Chegámos ao presépio do Pereiro, já com 39 Kms percorridos. A chegada, perguntamos pelo menino e logo nos disseram que estava no cimo do povo (nós vínhamos da ribeira, no fundo do povo).
Foi só seguir..... a estrada a subir e encontrámos um presépio bem grande feito em gesso.



A agua só apareceu às 11:00 e vinha bem fresquinha...


O regresso à cidade mais alta foi sempre por alcatrão para conseguirmos chegar a tempo do almoço. Chegámos com 78 Kms. Bem bom para uma voltinha matinal para queimar as calorias do Natal. :)

Boas festas

sábado, dezembro 11, 2010

Pelos vales das ribeiras de Beijames e de Leandres

O habitual ponto de encontro parapentistico, foi também este sábado ponto de encontro bttistico.


A voltinha de sábado era para ser mais "agreste". Mas  o Rato da lezíria desta vez não estava a meio do percurso a bater uma sorna e só chegou a Verdelhos já eram quase 13:00.
Entretanto até o Rato chegar, eu e o Ricardo investimos no vale da Ribeira de Beijames, pois o Ricardo ainda desconhecia estes recantos.


Das chuvadas dos últimos tempos a ribeira leva nesta altura bastante água. Não tanta como a que "limpou" a zona desta praia fluvial, mas agua suficiente para alargar as margens da ribeira.



A ideia era enquanto o Rato chegava a Verdelhos para fazer ponto de encontro, nós iríamos percorrer o ambos os caminhos que estão juntos às margens da ribeira.



O caminho da ida


Do lado de lá, o caminho de regresso.


A zona no fim do vale, nas "costas" da Vila do Carvalho, é a zona mais fabulosa deste vale. A imponente encosta à nossa frente, o terreno mais técnico, a ribeira "revoltada" proporciona-nos um cenário de montanha espectacular.


Chegamos ao "fim" do vale, melhor.....chegamos ao fim ciclavel do caminho do lado da margem  percorrida e deparamos-nos com um problema causado pelo caudal da ribeira. Se das ultimas vezes que aqui andei, se passava bem pelo leito da ribeira, desta vez as coisas estavam bem diferentes...

Bem procuramos forma de atravessar a ribeira....


...... mas não havia alternativa sem ser molhar o pezinho!!!

Agua

Muita agua


E como se passa? Pezinho na água, calçado sequinho e bem seguro à cintura ao à mochila, bicicleta às costas sem  a pousar na água, pois a corrente não ajuda.

Atenção aos próximos: a pedra mexe! :)

Já na outra margem, prontos para apanhar o caminho de regresso.


Do outro lado, dá para apreciar a mesma paisagem mas com outros contornos. Os terrenos bem tratados, as casas ainda habitadas por gente que ainda reside naquele vale.




E eis que chegamos a Verdelhos. O Rato adormecido, já tinha tido problemas tecnicos de sobra e chegou pouco depois de nós.
Em Verdelhos decidimos subir ao Poço do Inferno, pelo caminho ainda fizemos uma investida por engano, num caminho "com pinta", mas não tinha saída e voltámos atrás.



Fim da linha.





Voltámos quase a Verdelhos e iniciamos a subida normal.



Fomos "picar o ponto" ao Poço do Inferno que nesta altura está lindíssimo com tanta água.




Ricardo Marques, Miguel Rato e Tiago Lages


Ainda ponderámos subir aos Piornos, mas tantas vezes já se percorreu esse caminho este ano que decidimos entrar num trilho que nos estava a piscar o olho. As imagens que se seguem são desse caminho que ainda a bem pouco tempo estava metido numa cor de "serra dourada". 
O Outono fez cair toda essa folhagem e todo esse dourado outrora "verde serra" está agora no chão....





















Fotografias tiradas por mim e pelo Ricardo Marques.