segunda-feira, abril 25, 2011

Rota do Trevo 2011

Mais uma Rota do Trevo.
O dia esteve espectacular e o percurso estava 5 estrelas. Gostei das pétalas todas.
Fotos não há pois, desta vez não levei a maquineta fotográfica.
Foi um bom teste a pedal para a semana que se avizinha.....




As fotos e as classificações podem ser encontradas aqui.

Fica o vídeo com a reportagem:

sábado, abril 23, 2011

Campeonatos Nacionais de Orientação em BTT

 

O Atlético de Torres Vedras (ATV) foi o organizador deste fim de semana de Ori-BTT. Do CMG participamos 4 "orientistas", o Coelho em H35 e em H21A eu, o Manel e o Ricardo.

A lama e muita chuva foi presença assídua durante as provas. A nossa prestação no geral foi positiva, o CMG começa agora em termos de clube a ter melhores classificações, graças a ter este ano mais 2 atletas a fazer o campeonato.   

Não participamos na prova de estafetas, por se realizar no domingo de Pascoa, mas participamos nas provas de Sprint, Distância Média e Distância Longa.

Após estas provas a classificação obtida foi:
- Tiago Lages 7º em H21A
- Ricardo Marques 8º em H21A
- Manuel Pragana 20º em H21A (só pontuou em 2 das 3 provas, por ter feito missing point)
- Paulo Coelho 12º em H35

Splits aqui.





quarta-feira, abril 13, 2011

GR22: Linhares da Beira - Marialva - Castelo Rodrigo - Almeida - Castelo Mendo

Grande fim de semana!!! :)
Sábado graças ao Pedro, à Tina e ao Costa que se levantaram cedo para nos aturar, chegámos a Linhares da Beira a tempo de nos fazermos ao trilho um pouco antes das 9:00.




O tempo deste lado da serra contrastava com o da cidade mais alta. Saímos do Sol para nos metermos no meio do nevoeiro.
Do grupo para este fim de semana a pedal estavam: Nelson, Manel, Zé, Lavajo, João Luís, Ricardo, Tiago e Joca. Ao Mané trocaram-lhe as voltas no trabalho e sábado de manhã ainda laborou. Ficou no ar como e quando havia de se juntar ao resto do pessoal.


Saímos de Linhares da Beira rumo a Freixo da Serra pela calçada romana.



Atravessamos a estrada da beira (N17) na Carrapichana.


 


Na Mesquitela fizemos uma pequena paragem, junto à praia fluvial.


O dia continuava tão cinzento que de vez em quando, tinha de haver uma paragem técnica para limpar as "botinhas" de água dos oculos.


Na sexta-feira, o informador de Celorico da Beira tinha-me enviado uma foto de como estava o açude do Mondego onde passa a GR22, ou seja, cheio de água.
Da ultima vez que aqui passei (Agosto de 2007) passou-se muito bem como dá para ver a foto:



Mas desta vez a situação obrigava a um reconhecimento prévio como demonstra a foto tirada pelo Lavajo:


Se no sábado passado fomos molhar os pés ao Mondego, passado uma semana estávamos a fazer o mesmo. Ficou instituído que o sábado é dia do molha-pés no Mondego nas próximas investidas à serra.
Pode não parecer, mas esta passagem foi bem mais fácil, que a de sábado passado, pois os chão era uma autêntica almofada e nem sequer escorregava. Apesar de ser muita agua a corrente era bem mais "soft".





Depois de atravessar o Rio Mondego, atravessar a linha férrea da Beira Alta, a autoestrada A25 entramos no vale da Muxagata, onde há muitos anos atrás fiquei apeado com dois maçaricos. Na avaria, enquanto um deles lia o manual de instruções da Nissan Vanette, o outro tentava aplicar os conhecimentos de mecânica de Alpha-Jet. Nessa altura acabamos todos em cima do reboque da assistência em viagem e no Porto da Carne já a brigada de trânsito sabia da nossa passagem.




Aproveitamos para fazer a primeira paragem para abastecer um pouco antes de outro molha-pés. A seguir vinha a subida do dia para se ir fazendo nas calmas....




Quando fiz isto em 2007 ainda dava para fazer o percurso seguindo as marcas. Neste momento é praticamente impossível pois muitas desapareceram das pedras, árvores ou estão tapadas pelo mato. Já se começam a notar algumas variantes, fruto do passar do tempo, pois há caminhos que passam a ser mais utilizados que outros e ainda que pouco, acabam por influenciar o traçado original.














Durante a subida o ceu azul começou a aparecer e deu-nos no cimo do vale umas vistas magnificas.

Felizmente o caminho não era para a direita.......


Começamos a avistar Trancoso à nossa direita. Atravessámos a estrada nacional que vai para Moimenta da Beira e continuamos a subida até ter Trancoso mesmo "ao nosso lado".




Trancoso


As cores da Primavera sobressaíam cada vez mais. O Mané ligou-nos por esta altura pois tinha chegado a Guarda e ia almoçar e preparar-se para vir ao nosso encontro.... a pedalar, claro.




Passagem pelas Moreirinhas

Srª dos Sonhos (Moreirinhas)





Falou-se em tanta coisa que eu começo a pensar que será necessário levar para as próximas voltas um bloco para anotar os temas e principalmente todas as conclusões. Recordo-me que nesta altura o tema era tractores. Tudo o que era Kubota, John Deere, Lamborghini, Massey Fergusson era motivo de conversa. Talvez pelo facto do tractor do Nelson ser capaz de lavrar tudo o que aparece pela frente ou então por estarmos a olhar neste momento para um tractor completamente enfiado num buraco a ser auxiliado por uma retro-escavadora.





Radar


Pouco depois de passar pelo Rabaçal, avistámos Marialva. O Mané tinha ligado a dizer que estava a passar o chafariz do vento. Estava a caminho....




Estávamos em Marialva! Estava decidido esperarmos ali pelo Mané antes de subir ao castelo. Enquanto isso fomos passeando até "estacionar" na associação da aldeia.


Também há a versão "rouge" que é do individuo que se lembrou disto

Cá está...

É o que dá haver cobertores a secar nos muros à entrada da aldeia....


Pensávamos nós que teríamos uma horita de espera.... aparece-nos o homem de branco. Vermelhão, a pingar agua, mas com o sistema de refrigeração a funcionar mais que bem. Tinha chegado o Mané! Chegamos praticamente todos ao mesmo tempo. Da Guarda à Meda demorou 2 horas e ali estava ele pronto para subir ao castelo connosco.



Chegámos à porta do castelo e batemos com o nariz na porta. É muito discutivel este tipo de exploração turística. Ao lado do cadeado que fechava a porta do castelo estava um papel comido da chuva a informar o preço da visita. Não é pelo euro e meio que se paga de entrada, mas na minha perspectiva é uma forma errada de incentivar o turismo. Como alguém comentou, "qualquer dia temos de meter bilheteira à porta da Sé da Guarda".

As portas deveriam estar abertas, sempre! Isto dava pano para mangas, mas esta é a minha opinião e nós que viemos até cá visitamos o castelo.... do lado de fora.




Marialva não quer turistas de pé descalço. As unica ofertas para alojamento nesta aldeia são turismos rurais caros (mas muito bons) que só valem a pena para quem vem ficar mais tempo. Para quem chega de tarde e vai embora de manhã a alternativa é ir procurar na Mêda. Foi o que nós fizemos....


Chegamos à Mêda e fomos picar o ponto junto a torre do relogio, o ponto mais alto desta cidade.

Joca Rei





Depois de apreciar as vistas, depois de muita dificuldade e muita ginástica, tiramos a fotografia de grupo e fomos tratar do alojamento na pensão "Novo Dia". A Tina veio roubar-nos o Manel e seguiram para os compromissos em Vila Real.
O jantar foi uma aventura, acertamos no dia que estava quase tudo fechado, mas deu para jantar no restaurante "Pôr do Sol", indicado por um amigo meu dos tempos da UBI, o Ricardo, que ainda nos fez companhia ao café. Depois do jantar fomos novamente "assaltados", roubaram-nos o Lavajo que não podia alinhar no domingo.


Depois do jantar (que esteve no ponto) só havia espaço para o descanso. Combinamos com o sr. da pensão servir o pequeno almoço às 7:30 para às 8:00 estarmos de volta às bicicletas.



Domingo, novo dia! Como combinado estamos na rua às 8:00. Depois das afinações das Lolitas e de acertar com a "roupagem" para o inicio do dia voltamos a Marialva para re-entrar na GR22.







Houve quem não ficasse na fotografia, pois a vergonha por adulterar o sistema era muita. Alguém que não podia carregar a roupa do dia anterior e a enviou por outra via para casa e .....
Um verdadeiro "menino"....



Ás portas de Marialva


Continuando o percurso, demos conta de mais um "acrescento" à Grande Rota das Aldeias Históricas.


A nova estrada (IP2) que vai ligar Celorico da Beira a Bragança atravessa a GR22 nos arredores de Marialva.



Continuando...


A primeira linha de água a atravessar nesta etapa foi a nossa conhecida Ribeira de Massueime que nasce nada mais nada menos que em na cidade da Guarda. Nesta zona esta GR, bem podia ter passado por Cidadelhe. Seria interessante pois passamos bem perto.





A segunda linha de água foi uma ribeira que nem o nome sei, mas deu mais trabalho que qualquer passagem do Rio Mondego. Aqui eu não consegui tirar fotografias, pois tive mais que fazer. Quando chegou a minha vez para passar, já havia dois caminhos à escolha e optei pelo que tinha menos risco de molhar os pés.



Começávamos a chegar ao vale do Côa, onde tivemos de atravessar a terceira linha de água do dia e a primeira de duas vezes que tivemos de atravessar o Rio Côa.



Ao entrar no alcatrão, fizemos uma paragem para abastecer. O sitio podia não ser "bonito", mas havia sol, pouco vento e estava na hora, pois estavamos quase a fazer a "subida do dia".










Descemos ao Rio Côa, mais precisamente à Ponte da União e depois de apreciar este vale lindíssimo, estava na hora de subir.



Olhando para trás.



O dia de hoje foi sem duvida alguma muito mais verde. É espectacular pedalar por zonas destas em dias assim.





Em Freixeda do Torrão, uns foram buscar água outros nem por isso.

A abordagem à Serra da Marofa queria fazer estragos, mas "começámos todos, acabamos todos".




Chegámos a Castelo Rodrigo, uma das aldeias mais bem recuperadas deste projecto das Aldeias Históricas. A chegada sem duvida que foi em grande tal era a inclinação do acesso. :)


Cisterna

Ruas


E como o habitual destas passagens, parámos no Salão de Chá, onde apesar da vestimenta suja e transpirada os finos BTTistas puderam comer tortas de amêndoa de faca e garfo. Vi gajos que até levantaram o dedo mendinho super-chique.


Entretanto andavam uns "motociquelistas" amigos para os lados de Almeida e vieram ao nosso encontro a Castelo Rodrigo.


Eu ainda sou do tempo que estes dois andavam de bicicleta. Sou do tempo em que íamos da Covilhã ao cimo da Gardunha em bicicleta. Sou do tempo em que escreviam em blogs as voltas que davam. Sou do tempo em que iam os dois à Invernal Cidade da Guarda. Estou a ser injusto, o de lá de trás (de nome Simão) de vez em quando ainda pedala de vez em quando (se bem que a muota lhe roubou muito tempo livre), o que esta à frente (Luís Afonso).... não tem tempo e diz que está muito fraquinho.


A paragem em Castelo Rodrigo foi mais demorada que o previsto, mas continuávamos dentro do tempo e fez bem a todos, pois foi uma hora bem relaxada. De Castelo Rodrigo seguimos rumo ao Convento de Santa Maria de Aguiar.



Um fontanário esquecido junto dos mamarrachos dos campos de ténis que ali nasceram



Em Castelo Rodrigo estavamos práticamente a  meio da volta, mas o mais difícil estava feito, dali até Almeida o percurso era mais simples.





Nesta parte andamos num num zigue zaguear que não nos levou directamente a Almeida. A rota dirige-se um pouco para Oeste e depois vai para Sul directo a Vale de Coelha.



Não foi neste charco, mas num outro ouvi alguém a apontar o dedo a outro a dizer que não resistia a nenhuma poça de água. Esse inspirado BTTista demonstrou também ao João Luís como se controla a bicicleta numa situação de aflição com os pés presos.



Já com Almeida à vista, mas a fartar uns Kms para chegar lá, parámos numa sombrinha do caminho para repor os níveis de "combustível", as ultimas sandes, os últimos bolos, os últimos golos de agua.


Que boa é a vida do campo.... (esta vida)

O menino lavadinho




Chagamos a Almeida pela estrada de alcatrão que liga Vale de Coelha a Almeida. O verde à volta da fortaleza dá um toque especial a esta vila raiana.






Descemos ao Rio Coa novamente. Pela segunda vez deste dia estávamos novamente junto ao rio.





O "relax" e o espirito com que fizemos estes dois dias a pedal é bem notório nesta fotografia.



A boa disposição também....




Sempre em grande o amigo Zé



Castelo Mendo estava já a seguir e à nossa espera o meu primo Pedro e o Koelhone lá estavam.

Vista da ponte do comboio e Malhada Sorda

O grupo de domingo

O saldo foi mais que positivo. 
Correu tudo muito bem. Não houve problemas, furos, correntes partidas, parafusos desapertados houve alguns...
A animação e a boa disposição reinou sábado e domingo. Em quilómetros perorridos, sábado fizemos 76 e domingo 104. Em metros, o sábado rendeu cerca de 1400 metros de desnível vencido e domingo 1800.
Destinguimos os tartaranhões dos milhafres, o abutre negro das águia real, etc..... valeu por tudo.
Obrigado à Tina, ao Costa, ao Pedro e ao Koelhone pela ajuda logística. Muitíssimo obrigado à Higiliquidos que nos emprestou a carrinha para transportar as Lolitas.
Venham as próximas etapas e venhas mais uma catrafada de Kms para as pernas....
As fotos publicadas foram tiradas a maioria por mim, mas roubei algumas ao Lavajo e ao Nelson.  
Obrigado a todos por este fim de semana fantástico!!!