sexta-feira, junho 24, 2011

Covilhã - Almeirim

Amanhã, dia 25 de Junho é nada mais nada menos que o casório do meu amigo Rui. Para ganhar apetite, decidi ir descendo Portugal abaixo. 
Hoje de manhã, em vez de apanhar o comboio para Santarém, decidi pegar na bicicleta e só parei em Almeirim às três da tarde, 222 Kms depois. 


A viagem foi. uma aventura e foi por pouco que a bicicleta de estrada não fez terra. A culpa é partilhada, primeiro é minha porque me fiz à estrada sem mapa e sem gps, somente com uma ideia delineada na cabeça e com a fé de encontrar placas pelo caminho. A outra parte da culpa é de quem trata das estradas no nosso país. Eu explico.....

Saí da Covilhã, rumo ao Fundão pela estrada nacional 18 que vai para Castelo Branco. Subi a Gardunha, desci, passei na Lardosa, Alcains. 

Fundão 

N18

Quando entro em Castelo Branco sem saber para onde me virar. "Quem tem boca vai a Roma" e foi assim que me safei. Em vez de descer para o IP2 contornei Castelo Branco pela direita e rapidamente cheguei ao acesso Sul da A23, continuei a única estrada que havia, mas estranhei a direcção. Cada vez estava mais afastado do rumo e já via placas de Sarzedas, desconfiei e voltei a Castelo Branco. Como já eram horas de estar a trabalhar, liguei ao Luís Afonso a ver se me elucidava. Eu queria a N3 para Vila Velha de Rodão, mas placas nem vê-las. O Luís sugeriu  atravessar a zona industrial e aí sim, fiquei desenrascado.

N3, no caminho certo

Trazia em mente ir por Vila Velha de Rodão e por Nisa pois o a A23, fez alterações em muitas estradas da zona. A N3 passou entretanto a IP2 e eu segui viagem sempre a ver placas do IP2 a dizer Abrantes. Pensei eu para com os meus fechos, "será que ainda se chega a Abrantes pelo IP2?"

IP2


Eis que chego à saída para Vila Velha de Rodão e as placas a dizer Abrantes ali estavam elas de pé. 
Decidi segui-las para não ter que fazer o desvio pelo Alentejo. Desci aquela descida conhecida do IP2 parao acesso ao IC8, passei ao lado do Fratel (aldeia) pouco depois aparece-me este sinal:


Ou seja, seguindo as placas durante alguns Kms damos com isto!!! Incrível!!! 
Para não voltar atrás apanhei um caminho estreito à beira da A23 que felizmente não era de terra e tinha algum alcatrão. Suspirei de alivio quando voltei a dar com mais um troço em muito mau estado e abandonado do antigo IP2. Continuei e alguns Kms à frente volto a não ter saída, a estrada acabava junto a uma aldeia de nome Silveira. Consigo desenrascar-me por detrás da área de serviço de Vila Velha de Rodão, na A23 e com mais algum alcatrão à beira da auto-estrada chego ao nó que dá acesso ao IP2 para Portalegre. Mas e estrada para mim?? Por exclusão de hipóteses virei para Gardete. Conhecem? Eu também não conhecia. Também nao conhecia a Barragem do Pracana e São Jose das Matas, mas fiquei a conhecer. 


No meio dos pinhais passei também em Vale Pedro Dias, Areia e Alvisquer. Sem placas para seguir, o percurso era tirado a olho e chego entretanto a Belver.



E logo depois vejo o Tejo....


Aqui a viagem tomou um rumo mais certo, com passagem pelo Gavião, Casa Branca, Alvega, Rossio ao Sul do Tejo, ou seja o antigo trajecto para Abrantes. De seguida fui ao Tramagal city, Constância Sul, Arripiado e no cruzamento de Santa Margarida da  Coutada onde no ano passado tivemos um Ori-BTT


Seguiu-se a Chamusca, Alpiarça e finalmente Almeirim..... 
Por descuido, ganhei hoje umas luvas novas.








sábado, junho 18, 2011

Torre: Leta e Lolita

Dois sábados, duas idas à Torre uma vez com a Leta e outra vez com a Lolita.

O primeiro foi combinado com o Vicente que queria vir da Guarda com o Joca, virar na Torre e voltar à Guarda. Como eu estava na Covilhã e tinha coisas para fazer de tarde, inclusive voar ;). Levantei-me cedo peguei na Leta e foi ao encontro deles no Vale da Amoreira. Fiz a subida com eles e depois cada um seguiu o seu caminho. 
De referir que nunca tinha visto tanta gente a fazer a subida à Torre. Neste dia passamos por vários grupos distintos de vários cantos do país.














No sábado seguinte, o destino era o Vale do Rossim para uma actividade do CMG. Decidi ir de Lolita. Com paragem nas Penhas da Sauda para ir à Ti Maria para comer uma sandes de queijo bom. 
Ao passar nos Piornos decidi ir picar o ponto à Torre, mas a descida desta vez já teve piso diferente. E se no fim de semana passado vi muita gente de bicicleta a subir à Torre, desta vez só vi um, passou por mim antes das Penhas da Saúde e fiquei com a sensação que era o Rui Costa (ciclista profissional da equipa espanhola Movistar).