sexta-feira, setembro 07, 2012

Mais uma...


(Foto: Filipe Roberto)

Na noite de sexta feira, o nocturno teve como destino o ponto mais alto de Portugal continental. O ponto de encontro foi o Pelourinho. 

Apesar do (ainda) tempo quente, esta foi como uma volta de "adeus" às boas temperaturas. Não tarda já vamos andar por aí de casaco, calça, impermeável e outros adereços de invernos (será?).

A subida foi feita nas calmas, ao ritmo certo, não fossem estes nocturnos um exemplo de companheirismo. E por falar em companheirismo que o dia o Filipe, que não podendo alinhar por estar de serviço, apareceu acompanhando a malta de carro e fazendo o registo fotográfico da actividade.

Obrigado a todos, foi mais uma noite impecável.


sábado, setembro 01, 2012

Volta do Mondeguinho 2012




Mais uma "tradicional" volta do Mondeguinho!!!
Este ano o ajuntamento em Setembro reuniu 18 "biciclistas". Alguns dos mais assíduos, por diversas razões, não puderam aparecer. Pouca sorte, pois foi um dia muito bem passado.  Eram quase 8:30 quando saímos do clube rumo à Serra da Estrela.


Atravessámos a cidade na direcção da carreira de tiro e descemos para o Caldeirão por Vale de Estrela. Lá em baixo, o dilema do costume..... 
- Pelo alto de Famalicão??
- Essa é seca, já toda a gente está farta dela. (é verdade, é verdade)
- Por Fernão Joanes? 
- Também podia ser, mas já tem tanto alcatrão. Vimos depois por essa....
- Corujeira?
- Ainda há 15 dias a fizemos num Guarda - Unhais da Serra, mas vamos já por aí que se sobe tudo de uma vez.


E a malta lá começou a subir o bonito zigue-zague de calçada que atravessa esta aldeia do concelho da Guarda, a Corujeira.



Antes de passar a estrada nacional, o Quelhas tinha uma boa sugestão, um caminho que até desconheço, mas já ia malta lá à frente à procura do fim da subida para finalmente se chegar ao planalto.


Passamos às portas do Trinta, nos Meios, por cima das conhecidas eiras de Fernão Joanes, Srª do Soito e tomamos caminho da Cortelha do André.
Chegávamos assim ao planalto, mas a tendência continuava a ser de subida. 







E nas calmas chegámos à Quinta do Fragusto. Parámos um pouco mais à frente para o primeiro abastecimento (volante), local onde podemos sempre encontrar agua fresca à beira do caminho.
Entretanto aparece mais companhia da cidade mais alta. O Cedric mais 4 companheiros também andavam pelos mesmo caminhos da serra. 



E continuando a subir, fomos picar o ponto à Azinha. Vento moderado, vento de costas, parapentistas nem vê-los! Aliás, até havia parapentistas mas andavam de bicicleta.



No caminho que levávamos, a Azinha fica ao lado. A foto abaixo ilustra o porquê de se fazer este pequeno desvio. Este miradouro do Zêzere merece sempre uma visita, mesmo em dia de vento.



Iniciámos a nossa descida rumo à encosta do Corredor de Mouros. No ano passado, descemos à Srª da Assedasse e fizemos uma volta diferente. Este ano mantivemos a rota mais tradicional, mas com uma pequena alteração...





Em vez de fazer o desvio para ir ao Covão da Ponte fomos directos à Cruz das Jogadas. O Covão da Ponte é normalmente ponto de passagem obrigatório, mas desta vez esta "poupança" de pernas tinha a justificação de fazer um acrescento no fim.




Na Cruz das Jogadas, juntou-se a nós o Agnelo.
Subimos à Pousada de São Lourenço e entrámos aí em alcatrão até ao Mondeguinho.




Chega-se a Setembro e toda a malta se vai queixando da falta de rodagem em Agosto, mas a verdade é que fomos todos na boa.


O agora beirão Rui Sousa, que tanto quilometro tem nas pernas, já não fazia uma volta de três dígitos há algum tempo. Mas quem é batido nestas andanças sabe que a gestão do esforço é fundamental.





O ambiente relaxado do passeio, dá bem para perceber até nestas fotos dos reagrupamentos após algumas subidas.





Chegados ao Mondeguinho, atestamos os depósitos de água e fomos logo a correr para o almoço. Se ainda há pouco falava em ambiente relaxado, aqui tenho de voltar a falar.... Como éramos tantos estava a apontar para uma paragem de uma hora no Ti Branquinho, mas entre umas sandes e bebidas e dois dedos de conversa, passou-se hora e meia. A sorte é que a temperatura do dia estava boa para isto. Se estivesse calor iria custar recomeçar. 

Mas entretanto chegam mais dois. O Sérgio Currais apareceu de roda fina para fazer ali ponto de encontro para degustar uma sandes com o resto da malta. O Pedro Sousa, apareceu e candidata-se ao "comeback of the year" do próximo ano. Valdemar..... tens concorrência. 




Aqui as caras estavam diferentes. Não só pelo período de descanso, não só pelo excelente abastecimento, mas principalmente por causa das mascaras que cada um trazia. Não estivesse o tempo tão seco e não houvesse tanto pó fino nos caminhos. Estava tudo bem morenaço.....


Atenção, que não são todas do Zé.... 
Se há tantas na mesa é porque acabaram cedo as coca-colas.


Um fina no meio de tanta terra



E depois de mais uma foto de grupo (desta vez tirada pela Marisa com ajuda da Sofia), seguimos para a segunda parte da volta eram duas da tarde. Nestes primeiros 50 Kms já tínhamos vencido cerca de 1500 metros de desnível.




Esta parte do percurso além de ter umas vistas fabulosas, proporciona-nos algumas paisagens engraçadas com um grupo destes a pedalar. A subida do Taloeiro (foto acima) é um exemplo disso....


... e os reagrupamentos também têm outro aspecto.



Passagem no Malhão






Na Santinha a malta juntou-se outra vez. Aqui neste marco com quase 1600 metros de altitude as vistas para ambos os lados não se encontram em mais lugar nenhum da serra. É um dos "miradouros" mais bonitos da Serra da Estrela.



Seguiu-se a descida para a Portela de Folgosinho. Este caminho passa a maior parte do tempo estragado. Só este ano, que eu tenha dado conta (ano de Inverno com pouca chuva) já foi arranjado duas vezes.....


Capela de São Tiago

Com a Guarda à vista.




Para mostrar como é a passagem pela zona mais arborizada desta descida deixo uma foto (acima) do Agnelo. Nada como uma foto assim para se perceber melhor as bonitas zonas por onde andamos.


Seguia-se um conjunto de sobes e desces com mais tendência para descida. Pelo menos até chegarmos novamente ao Mondego.


Folgosinho

Cabeça do Faraó


Pedra Furada

Subida do São Domingos



Chegámos a Videmonte passava das 16:00. Fomos à fonte buscar agua fresca....


.... e ao Café Santiago comer umas batatas fritas e beber umas colas.


Entretanto os irmãos Quelhas, com outros compromissos, dado o avançar da hora, foram de sprint até à Guarda por asfalto. Nós ficámos mais um pouco.

Descemos ao Mondego por alcatrão e como na primeira parte da volta não fomos ao Covão da Ponte, em vez de subir por asfalto para os Trinta, descemos mais um pouco e fomos até à Quinta do Fojo. A subida para os Trinta é bem mais bonita e mais interessante por aqui.


Trinta


Quinta do Fojo

O inicio da bonita calçada

O sempre bonito vale do Rio Mondego

Vento nos Trinta???

Nos Trinta fomos obrigados a uma paragem técnica (a segunda). A primeira tinha sido à saída  de Videmonte, mas como ficou mal resolvida teve de se parar novamente. Desta vez a bicicleta do Nelson não perdeu parafusos, mas..... perdeu muito ar. Situação resolvida e já tínhamos a malta na Corujeira à espera.

O vale da Ribeira do Caldeirão é um vale de dilemas. Quando vamos a caminho da serra temos as subidas da Corujeira, Fernão Joanes ou alto da Famalicão. Quando estamos a chegar a Guarda, temos Maçainhas, Vale de Estrela, etc. Eu preferencialmente acho menos "chato" subir por Vale de Estrela pois arruma-se logo com a subida, mas a maioria vence e a subida foi feita por Maçainhas não repetindo o caminho da manhã.




Quando chegámos à Guarda, já os Quelhas tinham passado por lá. (foto do Agnelo)



Nós lá chegámos um pouco mais tarde. E depois do registo fotográfico, passamos por um dos símbolos da cidade mais alta, a sé catedral.


E fomos dar como terminada a actividade no Jardim José de Lemos.


Mais um dia excelente. Obrigado a todos pela companhia, pelo ambiente, por este dia tão bem passado entre amigos, na Serra da Estrela.

O track da volta:


O relato do Agnelo Quelhas, aqui.