terça-feira, setembro 09, 2014

Entre as fraldas da Estrela e da Gardunha


Com as férias a terminar e sem quilómetros pedalados, eis que me desafiaram para uma voltinha. Não estava nos meus planos, mas lá alinhei. Pedalar com esta companhia são sempre momentos bem passados.
A ideia não foi minha, foi do Tim. Consistia em ir do Tortosendo até ao Fundão de bicicleta. Achei demasiado (até para mim que ando enferrujado) :). Deixei a mãe em modo de alerta, pois poderia ser necessária recolha a meio do caminho. Havia alguma probabilidade disso acontecer..... 
 

Saímos na direcção da zona industrial e como não gostamos de andar em asfalto no meio dos carros, apanhamos ali o primeiro caminho de terra. O plano estava traçado, iríamos nas imediações do Rio Zêzere. 




A tarde estava quente! Levamos bastante agua para o caminho, "não fosse o diabo tecê-la". Aos poucos fomos encontrando terreno húmido e por vezes umas boas poças de agua. Já alguma trovoada por aqui tinha passado de manha. Tinha chovido e bem por aqui. 



A probabilidade de apanhar chuva de tarde também era real. Por precaução trouxe os nossos dois impermeáveis, mas que felizmente não foram usados.



Não passamos o rio em Alcaria e fomos andando, mas o rio por aqui vai-se afastando do nosso objectivo, o Fundão. Tínhamos a hipótese de passar o rio no Peso, mas decidimos explorar outros caminhos.... Por lá encontrámos um pequeno singletrack muito giro, que nos levou ao rio. Como estamos no Verão, o rio passou-se bem a pé.




Mais um obstáculo ultrapassado. A Serra da Estrela ficava cada vez mais para trás e o entusiasmo mantinha-se elevado. Seguimos.....
Por estas bandas uma certeza já eu tinha, não iria ser necessário chamar o reboque, pois iríamos até ao nosso objectivo final. 






Como as imagens mostram estava um dia fantástico para pedalar. Boa temperatura, um céu lindíssimo e uma companhia do mais alto nível. 



Entrámos nos trilhos do Centro de BTT do Fundão e por aí fomos até ao nosso objectivo, o Fundão.

Lá chegámos!!! Volta fantástica que nos rendeu uns magníficos 18 Kms.

E por aqui chamámos a nossa recolha: "Mãe, podes vir-nos buscar à Rua Sem Nome".


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