Bem.....
Há muito que tinha esta em dívida.... Andava com vontade de me fazer à estrada. A logística era simples e é uma questão de horários.
Então decidi de um momento para o outro ir a Fátima, talvez por ser o momento. Há coisas que não têm explicação e nem é preciso sempre haver uma explicação. Neste dia Fátima foi o meu destino.
Sabia que o tempo não ia ser o melhor, mas há dias piores com toda a certeza.
Assim dia 8 de Dezembro, dia onde em tempos se comemorou o dia de todas as mães, saí de casa às 6:00. De "gambiarra" ligada, rumei ao alto da portela para depois seguir pelo Paul, Ourondo, Silvares.
Perto das 7:00 já pelas imediações de Silvares, a claridade já se fazia notar, no entanto o céu cheio de nuvens, ainda tornava o amanhecer um pouco sombrio.
A primeira (das poucas que tirei) foi no miradouro da Sarnadela já perto de Janeiro de Cima, onde conseguimos apreciar as curvas do Rio Zêzere.
Entretanto à passagem por Oleiros, a chuva apareceu e decidiu fazer companhia praticamente o resto do dia.
Só na Sertã voltei a tirar a maquina do bolso, enquanto telefonei para casa e comprei uma garrafa de água.
Toda esta zona, está uma negridão. Tudo queimado! À passagem por Dornes as subidas íngremes para sair do rio estavam perigosíssimas, pois o alcatrão era uma mistura de água com óleos fruto da maquinaria que por ali circula nestes últimos tempos.
Nas calmas, cheguei à Fátima às 15:00.
Fiquei um bocadinho, senti-me bem.
O regresso era misto. De Fátima ao Entroncamento foi novamente a pedalar. O comboio era às 17:30 e era bom chegar a tempo de comer uma bifana perto da estação.
E assim foi.... às 21:00 estava em casa junto dos meus.
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