sexta-feira, março 30, 2018

Subidas à porta de casa




Todos nós temos a nossa "volta dos tristes", isto é, todos nós quando o tempo é pouco temos a nossa volta "tipo", que repetimos vezes sem conta porque o tempo é pouco e não dá para mais. É aquela volta que sabemos na perfeição quanto tempo demoramos, fazendo desta ou daquela maneira. A vida é assim mesmo.....

Não quero dizer que a "volta dos tristes" seja uma volta triste, muito pelo contrário. Se há coisa que afasta a tristeza é pedalar por montes e vales, mesmo que seja a meia hora de casa, e com isso apanhar com o vento na cara, ouvir e ver a bicharada, respirar o ar da rua, etc....

Tal como existem estas voltas tipo, existem também as subidas que encaixam nas voltas à beira de casa. Se na comunidade BTTista à qual pertenço pelo lado da Cova da Beira, falarmos em subida do Mineral, já sabemos o que é, se falarmos em Coutada também, se falarmos em Alto dos Livros ou a famosa Reitoria já sabemos com o que podemos contar. 

Então e se tivermos um pouco mais de tempo e quisermos estar sempre perto de casa?? Bem no meu caso é fácil! Foi pegar nessas subidas e em mais algumas e fazer o cocktail. 

Começando pela "Coutada", dá para encadear com o "Mineral", passando ao lado do "Alto dos Livros", seguiu-se a subida às "Antenas". Dia de frio, alguma neve acabada de cair e o tempo a ameaçar virar pois as previsões apontavam para chuva a partir das 12:30. Depois destas 3 encadeadas, e de novo na Covilhã seguiu-se a "Lanofabril" com direcção à Rosa Negra, as "Quatro Casas". De novo na Covilhã e para terminar a "Reitoria", onde chegou a cair neve. Chegado ao Pião nada como subir um pouco mais e ir ao "Alto dos Livros" e descer para casa.

Resumidamente..... uma volta sempre a meia hora de casa que rendeu 63 Kms e 2100 metros de desnível vencido. E para terminar em cheio..... a chuva a chegar quando estava mesmo à porta de casa.

domingo, março 25, 2018

Mais duas idas aos Piornos...


Por norma, quando estou a passar pelos Piornos, Nave de Santo António e arredores faço questão de picar o ponto lá em cima. Afinal de contas são mais "meia duzia de kms" até ao ponto mais alto e já que ali estamos.....  Mas nem sempre é possível! Se no dia 1 de Janeiro a subida em roda fina foi abortada devido à chuva a partir de meio da subida e ao vento forte que se fazia sentir e me colocava em perigo constantemente, já em Março ficaram mais duas pelo caminho.

A primeira foi muito bonita, decidi subir por Unhais da Serra, depois de uma noite bem nevada na Estrela. O resultado já o adivinhava, caminhar durante algum tempo. Não esperava era que houvesse tanta neve e demorasse quase hora e meia a pé um trajecto que se faz em 20 minutos. Muita neve e acabada de cair, o que significa uma progressão lenta, muito lenta, literalmente de bicicleta as costas em parte do caminho.

Ficam as fotos....




Chegado à curva da Nave de Santo António, o cenário era o melhor. Estrada fechada e acabada de limpar (provavelmente até ao Cantaro Magro), no entanto já não havia tempo útil para gastar na subida. Restou subir aos Piornos e descer para casa.

Só que com isto surgiu uma ideia engraçada. A estrada estava um mimo para se descer de ski, como sei que tenho companhia para isso, lancei a ideia. Na semana seguinte lá estávamos nós os dois para a descida da "pista da estrada".




Levámos foi com uma valente sova. Não pelo ski que essa parte foi espectacular, mas a parte do que tivemos de caminhar com aquele calçado é que foi pior. Não se notou nesse dia, foi mais durante a semana..... em cada escadaria... "abençoado corrimão".

Restava ir buscar o carro e mais uma vez.... queria ter lá ido acima, mas fiquei sem tempo útil. Fiquei-me novamente pelos Piornos, no entanto foi um dia em cheio ;)